quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Não ambiciono a perfeição mas há sempre aquele “se” permanente: ah se fosse azul em vez de amarelo; se fosse mais alto; se não tivesse aquele ar de parvo; se não tivesse namorada; se cortasse o cabelo; se fosse moreno de olhos verdes…

Se nos encontrássemos por aí, e ele falasse para mim, pedisse o meu número de telemóvel, convidasse para beber café, assim de uma forma natural-casual, sem stress, nada de segundas intenções no primeiro encontro. Sim, isso seria quase quase perfeito e altamente improvável. Se… se… se…
E se for eu a pedir o número? E a convida-lo? Oh… Não, nunca o faria.
Prefiro acreditar no acaso. Mas ultimamente (e recuso-me a especificar o “ultimamente”!) o acaso não tem estado de feição.
É... Tudo pode ser sempre melhor!
E sim, talvez ambicione uma espécie de perfeição, mas inconscientemente.
Todos ambicionamos.
Bem, mas neste momento bastava-me aqueles sapatos de salto alto pretos da H&M e "o" smart cinzento à porta do meu prédio, para o dono me levar ao cinema, à sessão das 9. Perfeito.

Sem comentários: